Pééééémmmmm
Pééééémmmmm
Pééééémmmmm
As luzes se apagam por instantes.
As cortinas se abrem.
E lá estamos nós, para o palco da vida.
Apesar de ser possível ver cenário, luzes e pessoas, a única coisa fixa são os espelhos espalhados por todo o ambiente. Eles refletem todos que lá estão.
Já os cenários, as luzes e as pessoas mudam constantemente.
Neste palco, somos “improvisadores”.
A cada circunstância/ cena nova que surge, deixamos que o que temos flua enquanto somos envolvidos pelo enredo/ história que se apresenta. E as histórias se entrelaçam com os demais presentes.
É assim desde o primeiro dia.
Nesse desenrolar, acertos acontecem. E precisamos celebrar. Mesmo o menor e mais insignificante deles. Aqueles que parecem banais, inclusive.
Erros também ocorrem. Com certeza.
E está tudo bem.
O que importa é estar entregue pra cena/situação presente. Pra aquilo que está acontecendo naquele exato momento. Pois, mesmo errando, estamos 100% no nosso melhor para aquela ocasião; com o que temos e sabemos para aquela hora.
Sem culpas.
Nem desculpas.
Com o tempo, percebemos que depois da cena feita, podemos “estudá-la” e ver como e por quê tudo aconteceu; quando começou; onde e o quê precisamos mudar, tirar e/ou aprimorar; e como fazer isso da melhor maneira.
Ou seja, aprendemos.
Aprendemos durante o processo.
Durante o processo.
Não há como parar e refazer.
Neste palco, mesmo a cena sendo “repetida” já não é a mesma – o tempo mudou.
Aprendizados aconteceram.
E ocorreram durante o processo.
Portanto, é hora de reconhecer este lugar, este palco, a vida que se apresenta.
É hora de reconhecer que a estrela da vez é você.
Sempre foi você.
É hora de deixar o foco te iluminar e viver. Pois esta vida é sua.
De mais ninguém.
E assim será até o fechar das cortinas.
By Karen Garcia
@karencgarcia